Nessa semana vou falar sobre polêmicas e, como minha irmã me descreve
aqui, me tornei muito veemente ao lutar pelas minhas opiniões.
Desde a semana
passada, muitas polêmicas têm tomado as redes sociais. Quer lugar mais propício
para opiniões e mais opiniões se propagarem feito “gremlins” por aí?
Vou começar falando sobre o ALS Ice Bucket
Challenge, desafio criado pela ALS Association, ONG americana que monitora e
estimula pesquisas para a doença esclerose
lateral amiotrófica, cuja siga em inglês é ALS. O desafio do gelo, como é
chamado por aqui, recebeu adeptos famosos, gringos e brasileiros, e também
meros desconhecidos. O desafio consiste em você ser nomeado por alguém, jogar
um balde de gelo na cabeça e doar uma quantia em dinheiro para a entidade, ou
similar do seu país e, consecutivamente, desafiar mais três pessoas a fazer o
mesmo.
O desafio tomou proporções gigantescas,
arrecadou milhões em fundos para as entidades e muita controvérsia.
Doar o dinheiro de verdade? Desperdiçar
água? Se autopromover? Fazer tipo no Facebook? Qual o real sentido de tudo
isso? Claro que, com os olhares todos voltados para o problema e devido à
adesão de várias celebridades, gera-se muita visibilidade à causa. Mas se for
fazer, apenas faça! Não se promova! Apenas vá lá e doe! Ou não faça nada e não
polemize por polemizar! A verdadeira caridade é silenciosa!
Outra polêmica é esta
que sempre ocorre de dois em dois anos, nas eleições presidenciais ou
municipais, em relação aos candidatos vigentes do ano. E vamos combinar que
esse ano, em se tratando de opções para eleger o nosso novo governante, está
mais fácil escolher o que escrever aqui pra vocês (rsrs). Eu, que nunca fui
muito politizada, fiz um post esses dias falando sobre uma tal candidata à
presidência, que, vejam bem a ironia, após uma morte polêmica de um
presidenciável, se tornou talvez a opção de votos de muitos.
Não a minha, mas como este é um post apartidário, queria apenas comentar sobre a repercussão que o tal desabafo que fiz na rede social tomou. Foram proporções muito maiores do que eu imaginava. Criou-se discussões, cada um colocando seu ponto de vista e defendendo seu candidato. Entre brigas, piadinhas infames e deboche (já que nasci no país da piada pronta), cheguei à conclusão de que estas eleições, infelizmente, vão render muita anedota.
Não a minha, mas como este é um post apartidário, queria apenas comentar sobre a repercussão que o tal desabafo que fiz na rede social tomou. Foram proporções muito maiores do que eu imaginava. Criou-se discussões, cada um colocando seu ponto de vista e defendendo seu candidato. Entre brigas, piadinhas infames e deboche (já que nasci no país da piada pronta), cheguei à conclusão de que estas eleições, infelizmente, vão render muita anedota.
Tenha suas convicções, leia, discuta, mas não venha apenas criar mais confusões e desentendimentos. Defendo aqui o velho e bom diálogo e, acima de tudo, o respeito, seja por uma doença, seja por opiniões contrárias às suas.
Para finalizar, quando estava começando a escrever este post, minha irmã pediu para que eu postasse no Facebook o post de quarta-feira, pois ela precisava resolver assuntos sobre o sopão beneficente que ela organiza em São Paulo, e não poderia postar.
É disso que estou falando, faça algo para mudar a realidade triste em que vivemos, e não polemize sobre, criando discussões que não levam a nada (a não ser a um estéril embate de egos...).
Valeu a pena a
reflexão? Espero que sim!
Até semana que vem!
Por Júlia Quartim
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