segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A tal da lição de casa


Como todos sabem, sou professora e sou mãe. E em cada uma dessas minhas funções penso sobre a tal da lição de casa.

Como professora, prego a ideia de que lição de casa tem duas funções: antecipar um conteúdo a ser estudado ou reforçar o que já foi aprendido.

Como mãe, vejo que muitas vezes a lição de casa aparece de uma forma equivocada e que muitas vezes a tarefa é mais dos pais do que dos filhos.

Como professora diria que os pais têm que colaborar com os filhos na lição de casa proporcionando materiais necessários, um local e momento adequado.

Como mãe, me pego muitas vezes indo atrás de materiais complicados, pesquisando na internet, ou seja, fazendo por eles mais do que colaborando.

Minha visão de professora é ampla. Já formulei lições de casa para crianças de quatro anos e para de dez anos.

Como mãe, estou ainda nas lições de seis anos. Diria que “penando” um tanto para fazer com que compreendam a importância da lição de casa.

A professora que sou acha que é muito difícil elaborar lições de casa para os menores sem muitas vezes transformá-las nas lições dos pais. Mas acredito ser essencial que se busque mandar para as crianças tarefas em que elas percebam que são as protagonistas. Isso porque é preciso criar essa imagem sobre a lição de casa.

Como mãe, me vejo nessa tarefa de mostrar que a lição não é um “peso” e sim uma forma de aprender mais, de perceber o tanto que sabe, de aprender a estudar.

Eu, como tenho as duas visões, acho que ganho em uns aspectos e perco em outros. Ganho, pois entendo a importância e, muitas vezes, compreendo os objetivos. Perco porque talvez cobre demais.

Acho que as escolas deveriam, de alguma forma, elucidar os pais sobre as tarefas de casa. Ajudar-nos a ajudar nossos filhos da melhor maneira.

Essa é minha opinião como professora e como mãe.
E a sua opinião, qual é?

Por Olívia Quartim


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