terça-feira, 14 de outubro de 2014

Mãe, o que tem para comer?


Mãe, o que tem para comer? Essa é de fato uma das perguntas que me deixa mais enrolada rs. Não porque não tenha coisas para comer, mas pela minha falta de habilidade culinária e, para esse assunto, criatividade. Acabo sempre respondendo à pergunta quase sempre da mesma forma rs.

Isso quer dizer que comemos basicamente as mesmas coisas todas as semanas. Aliado ao meu problema, temos o pouco interesse dele por experimentar novas coisas e o famoso “não gosto mais disso”.

Algumas mães devem estar rindo de tudo isso e outras concordando comigo.

Se pararmos para pensar que são três importantes refeições diárias, e mais o lanche da escola, esse assunto passa a ser então enlouquecedor rs.

Somente quem todos os dias elabora uma lancheira sabe o quão isso pode ser complicado. As escolas orientam os tais lanches saudáveis, os filhos entortam a cara pro saudável e as mães ficam feito doidas tentando unir isso tudo.


Eu não sou fanática pela vida 100% saudável, nem como mãe nem como pessoa, e por isso quem abre a lancheira do meu filho irá ver normalmente produtos industrializados. Não tudo o que mando, mas uma parte é sim, eu assumo. E ninguém morre de comer bolinho uma vez por dia, tenho dito.

Vejo vários debates sobre o assunto da alimentação dos filhos, programas onde o foco é esse e eu fico pensando sobre tudo.

Aqui em casa ofereço variedade, obrigo comer algumas coisas às vezes e invento um tanto de formas de serem comidas coisas que ele diz não gostar. Não sei se essa é a melhor forma. Mas sei que também não sou o tipo de pessoa que acha que criar grandes guerras nos horários de refeições vai mudar a maneira com que meu filho come e o que come.

Acho que todo dia, quando ouço a tal da pergunta, eu paro e penso um pouco sobre o assunto. Todo dia eu reinvento minha postura, invento novas receitas e ele compreende melhor a importância de se alimentar da melhor forma possível.

Mas que tem dia que eu penso que a gente poderia viver de pílulas coloridas ou de ar, isso não posso negar rs.

Por Olívia Quartim

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