Mãe, o que tem para comer? Essa é de fato
uma das perguntas que me deixa mais enrolada rs. Não porque não tenha coisas
para comer, mas pela minha falta de habilidade culinária e, para esse assunto,
criatividade. Acabo sempre respondendo à pergunta quase sempre da mesma forma
rs.
Isso quer dizer que comemos basicamente as
mesmas coisas todas as semanas. Aliado ao meu problema, temos o pouco interesse
dele por experimentar novas coisas e o famoso “não gosto mais disso”.
Algumas mães devem estar rindo de tudo isso
e outras concordando comigo.
Se pararmos para pensar que são três
importantes refeições diárias, e mais o lanche da escola, esse assunto passa a
ser então enlouquecedor rs.
Somente quem todos os dias elabora uma
lancheira sabe o quão isso pode ser complicado. As escolas orientam os tais
lanches saudáveis, os filhos entortam a cara pro saudável e as mães ficam feito
doidas tentando unir isso tudo.
Eu não sou fanática pela vida 100% saudável,
nem como mãe nem como pessoa, e por isso quem abre a lancheira do meu filho irá
ver normalmente produtos industrializados. Não tudo o que mando, mas uma parte
é sim, eu assumo. E ninguém morre de comer bolinho uma vez por dia, tenho dito.
Vejo vários debates sobre o assunto da
alimentação dos filhos, programas onde o foco é esse e eu fico pensando sobre
tudo.
Aqui em casa ofereço variedade, obrigo
comer algumas coisas às vezes e invento um tanto de formas de serem comidas
coisas que ele diz não gostar. Não sei se essa é a melhor forma. Mas sei que
também não sou o tipo de pessoa que acha que criar grandes guerras nos horários
de refeições vai mudar a maneira com que meu filho come e o que come.
Acho que todo dia, quando ouço a tal da
pergunta, eu paro e penso um pouco sobre o assunto. Todo dia eu reinvento minha
postura, invento novas receitas e ele compreende melhor a importância de se
alimentar da melhor forma possível.
Mas que tem dia que eu penso que a gente
poderia viver de pílulas coloridas ou de ar, isso não posso negar rs.
Por Olívia Quartim
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